Olá, pessoal. Confiram este clipe incrível do filme:
quinta-feira, 29 de abril de 2010
"Diretora aposta nas experiências de jovens do interior"
Confira esta interessante matéria publicada pelo UOL:
Diretora aposta nas experiências de jovens do interior em ''Antes que o Mundo Acabe''
A premiada curtametragista gaúcha Ana Luiza Azevedo costuma dizer que “um filme vem de uma ideia”. Ela aplica à risca sua filosofia em seu primeiro longa, “Antes que o Mundo Acabe”, que exibe um punhado de boas ideias bem executadas ao longo de pouco mais de uma hora e meia. Para ela, uma das coisas mais fortes em seu filme é mostrar que os jovens do interior têm uma vivência tão rica e variada quanto os da cidade. “Acredito que essa seja minha contribuição”, disse ao UOL Cinema.
O filme, porém, tem ambição bem maior do que apenas retratar a vida de jovens do interior. A diretora sabe que o grande desafio que tem pela frente é chegar ao coração do público de seu filme e vencer dois preconceitos envolvendo adolescentes e adultos. “O público jovem sempre foi um pouco negligenciado pelo cinema brasileiro, por isso é tão distante. Eles são muito motivados por aquilo que está em evidência. Então, boa parcela acaba vendo apenas os grandes sucessos americanos”.
Esse panorama, no entanto, parece caminhar para uma mudança gradual. Há poucas semanas estreou em circuito “As Melhores Coisas do Mundo”, de Laís Bodanzky, que tem como personagens centrais um grupo de adolescentes de classe média alta da cidade de São Paulo. O de Ana Luiza leva às telas amigos da mesma faixa etária morando numa cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul. Em comum está a forma como as duas diretoras pesquisaram para fazer seus filmes.
Os dois filmes usaram um método bastante parecido: muita conversa com jovens sobre o seu universo, suas experiências, expectativas. Enquanto fazia oficinas para a escolha de atores, Ana permitiu que esses próprios adolescentes dessem alguns palpites no roteiro que liam. “Absorvemos muitos elementos deles, muitas coisas que eles nos contavam e sugeriam. Creio que isso traz uma grande verdade para o filme, faz com que os personagens sejam pessoas de verdade, não apenas criações que saíram da cabeça de alguém”.
Como ressalta a diretora, isso deu segurança à equipe. “O pessoal jovem mostrava muito interesse pela história quando lia o roteiro. Há alguns elementos de suspense e isso os instigava a querer saber como a questão de um roubo na escola, por exemplo, seria resolvida no final. O trabalho com eles também nos ajudou nos diálogos. Pudemos incorporar o jeito como os adolescentes de hoje falam, as gírias, as expressões”.
Mais segura por conta dessa cooperação estreita com os jovens, Ana continuava intrigada sobre como seria a recepção do filme pelos adultos. A resposta veio em julho do ano passado, quando “Antes que o Mundo Acabe” estreou no 2º Festival de Paulínia, de onde saiu com diversos prêmios, entre eles de direção, fotografia (para Jacob Solitrenick), e da crítica. “Eu achava que os adultos se identificariam com os pais dos personagens. Mas que nada, eles foram tomados por alguma nostalgia. Todo mundo vinha me falar que saiu do filme lembrando da adolescência, do primeiro fora amoroso, do primeiro porre”.
O roteiro, que é creditado a Ana, Giba Assis Brasil (também montador do longa e marido da diretora), Paulo Halm e Jorge Furtado, é baseado no romance homônimo de Marcelo Carneiro da Cunha, mas traz algumas mudanças radicais logo de início. O texto original se passa em Porto Alegre, ao contrário do longa, em que a capital do estado se transforma num sonho distante ou numa possibilidade de futuro para os jovens personagens. “Eu sou do interior e tinha essa experiência. Aliás, dos roteiristas, sou a única que não é de cidade grande, por isso pude colaborar muito nesse sentido”, comemora.
Além disso, para compor o elenco juvenil, a equipe da diretora passou a procurar possíveis atores estreantes em cidades do interior do Rio Grande do Sul, onde se passa a história, e onde o filme seria rodado – “não há nenhuma cena feita em estúdio, é tudo locação”, ressalta a diretora. “Depois de vários testes, foram selecionados 30 adolescentes. Metade deles formaria uma classe de estudantes que aparece no filme.”
Entre eles, estava Pedro Tergolina, que já havia trabalhado com a diretora no curta “Dona Cristina Perdeu a Memória”. Ele acabou ficando com o papel principal. Como o ator é de Porto Alegre, precisou viver um tempo no interior para se adaptar ao mundo do personagem. “Ele experimentou a rotina de quem vive numa cidade pequena. Acho que descobriu muita coisa que levou para o filme”.
Os atores jovens fizeram algumas oficinas mas, em alguns casos, não precisaram de preparação alguma. “Acho que quando o assunto é amor, a gente não precisa ensaiar nada, isso vem com naturalidade”. No filme, Pedro, Eduardo Cardoso e Bianca Menti vivem um triângulo amoroso – algo à la “Jules e Jim”, o famoso filme de François Truffaut. Ana conta que eles estavam tão envolvidos que até desconfia que possa ter ocorrido algo fora das telas. “Se aconteceu de verdade eu não sei não, mas os dois meninos estavam muito encantados com ela. Isso a gente percebia”, confidencia.
Essa química entre o trio, aliás, foi uma das coisas que mais encantou a diretora no processo de filmagem. “Quando a gente chega num set e os atores assumem aquilo que está no papel, tudo meio que sai de controle. Eles tomam conta do personagem e trazem um frescor para o filme. Isso é muito bom, porque, às vezes, a gente está envolvida com uma história há tanto tempo que precisa dessa carga nova para revitalizar”.
Além de estar engajada no lançamento de “Antes que o Mundo Acabe”, que acontece em 14 de maio no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e nas semanas seguintes em outras cidades do país, Ana trabalha também com uma série do canal a cabo HBO, “Mulher de Fases”, na qual assina a direção, ao lado de Marcio Schoenardie.
Uol
Diretora aposta nas experiências de jovens do interior em ''Antes que o Mundo Acabe''
A premiada curtametragista gaúcha Ana Luiza Azevedo costuma dizer que “um filme vem de uma ideia”. Ela aplica à risca sua filosofia em seu primeiro longa, “Antes que o Mundo Acabe”, que exibe um punhado de boas ideias bem executadas ao longo de pouco mais de uma hora e meia. Para ela, uma das coisas mais fortes em seu filme é mostrar que os jovens do interior têm uma vivência tão rica e variada quanto os da cidade. “Acredito que essa seja minha contribuição”, disse ao UOL Cinema.
O filme, porém, tem ambição bem maior do que apenas retratar a vida de jovens do interior. A diretora sabe que o grande desafio que tem pela frente é chegar ao coração do público de seu filme e vencer dois preconceitos envolvendo adolescentes e adultos. “O público jovem sempre foi um pouco negligenciado pelo cinema brasileiro, por isso é tão distante. Eles são muito motivados por aquilo que está em evidência. Então, boa parcela acaba vendo apenas os grandes sucessos americanos”.
Esse panorama, no entanto, parece caminhar para uma mudança gradual. Há poucas semanas estreou em circuito “As Melhores Coisas do Mundo”, de Laís Bodanzky, que tem como personagens centrais um grupo de adolescentes de classe média alta da cidade de São Paulo. O de Ana Luiza leva às telas amigos da mesma faixa etária morando numa cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul. Em comum está a forma como as duas diretoras pesquisaram para fazer seus filmes.
Os dois filmes usaram um método bastante parecido: muita conversa com jovens sobre o seu universo, suas experiências, expectativas. Enquanto fazia oficinas para a escolha de atores, Ana permitiu que esses próprios adolescentes dessem alguns palpites no roteiro que liam. “Absorvemos muitos elementos deles, muitas coisas que eles nos contavam e sugeriam. Creio que isso traz uma grande verdade para o filme, faz com que os personagens sejam pessoas de verdade, não apenas criações que saíram da cabeça de alguém”.
Como ressalta a diretora, isso deu segurança à equipe. “O pessoal jovem mostrava muito interesse pela história quando lia o roteiro. Há alguns elementos de suspense e isso os instigava a querer saber como a questão de um roubo na escola, por exemplo, seria resolvida no final. O trabalho com eles também nos ajudou nos diálogos. Pudemos incorporar o jeito como os adolescentes de hoje falam, as gírias, as expressões”.
Mais segura por conta dessa cooperação estreita com os jovens, Ana continuava intrigada sobre como seria a recepção do filme pelos adultos. A resposta veio em julho do ano passado, quando “Antes que o Mundo Acabe” estreou no 2º Festival de Paulínia, de onde saiu com diversos prêmios, entre eles de direção, fotografia (para Jacob Solitrenick), e da crítica. “Eu achava que os adultos se identificariam com os pais dos personagens. Mas que nada, eles foram tomados por alguma nostalgia. Todo mundo vinha me falar que saiu do filme lembrando da adolescência, do primeiro fora amoroso, do primeiro porre”.
O roteiro, que é creditado a Ana, Giba Assis Brasil (também montador do longa e marido da diretora), Paulo Halm e Jorge Furtado, é baseado no romance homônimo de Marcelo Carneiro da Cunha, mas traz algumas mudanças radicais logo de início. O texto original se passa em Porto Alegre, ao contrário do longa, em que a capital do estado se transforma num sonho distante ou numa possibilidade de futuro para os jovens personagens. “Eu sou do interior e tinha essa experiência. Aliás, dos roteiristas, sou a única que não é de cidade grande, por isso pude colaborar muito nesse sentido”, comemora.
Além disso, para compor o elenco juvenil, a equipe da diretora passou a procurar possíveis atores estreantes em cidades do interior do Rio Grande do Sul, onde se passa a história, e onde o filme seria rodado – “não há nenhuma cena feita em estúdio, é tudo locação”, ressalta a diretora. “Depois de vários testes, foram selecionados 30 adolescentes. Metade deles formaria uma classe de estudantes que aparece no filme.”
Entre eles, estava Pedro Tergolina, que já havia trabalhado com a diretora no curta “Dona Cristina Perdeu a Memória”. Ele acabou ficando com o papel principal. Como o ator é de Porto Alegre, precisou viver um tempo no interior para se adaptar ao mundo do personagem. “Ele experimentou a rotina de quem vive numa cidade pequena. Acho que descobriu muita coisa que levou para o filme”.
Os atores jovens fizeram algumas oficinas mas, em alguns casos, não precisaram de preparação alguma. “Acho que quando o assunto é amor, a gente não precisa ensaiar nada, isso vem com naturalidade”. No filme, Pedro, Eduardo Cardoso e Bianca Menti vivem um triângulo amoroso – algo à la “Jules e Jim”, o famoso filme de François Truffaut. Ana conta que eles estavam tão envolvidos que até desconfia que possa ter ocorrido algo fora das telas. “Se aconteceu de verdade eu não sei não, mas os dois meninos estavam muito encantados com ela. Isso a gente percebia”, confidencia.
Essa química entre o trio, aliás, foi uma das coisas que mais encantou a diretora no processo de filmagem. “Quando a gente chega num set e os atores assumem aquilo que está no papel, tudo meio que sai de controle. Eles tomam conta do personagem e trazem um frescor para o filme. Isso é muito bom, porque, às vezes, a gente está envolvida com uma história há tanto tempo que precisa dessa carga nova para revitalizar”.
Além de estar engajada no lançamento de “Antes que o Mundo Acabe”, que acontece em 14 de maio no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e nas semanas seguintes em outras cidades do país, Ana trabalha também com uma série do canal a cabo HBO, “Mulher de Fases”, na qual assina a direção, ao lado de Marcio Schoenardie.
Uol
terça-feira, 27 de abril de 2010
Eu sou Giba Assis Brasil, montador e co-roteirista do ANTES QUE O MUNDO ACABE. Agora que o filme está quase chegando aos cinemas, me lembrei de um texto que eu escrevi em maio de 2008 (quase dois anos atrás), quando terminamos o primeiro corte do filme. Acho que vale a leitura.
**********
PRIMEIRO CORTE
por Giba Assis Brasil em 19 de maio de 2008
Os saamis vivem na Lapônia, a região mais desolada da Europa, abrangendo uma parte do norte da Rússia, da Noruega e da Finlândia, e que uma antiga lenda chamou de "terra do Papai Noel". Os saamis de verdade são pastores de renas, e delas tiram leite e carne, além de fazer instrumentos de ossos e chifres. Até cem anos atrás a linguagem deles não tinha versão escrita, mas a sua música, chamada de Joik, é uma das mais antigas do mundo. Cada saami tem o seu próprio Joik, uma melodia que é só dele, que é dada pelos pais na infância. Quando um saami cresce, ele pode recriar o seu Joik, ou dar um Joik de presente para a namorada.
Daniel é um brasileiro de 15 anos vivendo numa pequena vila agrícola à beira do rio Caí. No final do ano ele vai terminar a escola, e precisa decidir se vai para uma cidade maior para continuar estudando ou se escolhe uma profissão para seguir vivendo por ali. Nesse momento tão complicado, ele leva um chute da namorada. E o melhor amigo se dá mal, por culpa dele. E o pai que ele nunca viu reaparece, na forma de uma carta, cheia de fotos e de histórias sobre povos estranhos. O mundo de Daniel, que até então se resumia à mãe, o padrasto, a irmã, os colegas e os vizinhos, da noite pro dia fica povoado de saamis, tailandeses, angolanos, tanatorajas.
Este é um pouco do clima de ANTES QUE O MUNDO ACABE, o longa que a Ana Luiza Azevedo está dirigindo, a partir do livro de mesmo nome do Marcelo Carneiro da Cunha, com roteiro do Paulo Halm e também da Ana, meu e do Jorge Furtado. O filme foi rodado entre 30 de outubro e 2 de dezembro do ano passado mas, por uma série de problemas pessoais meus, só esta semana a gente conseguiu chegar a uma primeira versão da montagem.
Primeiro corte é isso: uma versão completa do filme, com tudo o que foi rodado, na ordem prevista no roteiro, mas ainda com algumas cenas longas demais, quase sem música (na verdade, o Leo Henkin já compôs dois temas, o resto ainda falta), sem acabamento de som e sem algumas trucagens - no caso, o filme vai ter muita informação em tela de computador, principalmente nas cenas que se passam no quarto do protagonista, o adolescente Daniel, interpretado pelo Pedro Tergolina. Por enquanto, o que importa é ver tudo o que foi filmado, as ações e diálogos completos, até pra poder decidir o que é fundamental ou não para construir essa história que nós queremos contar.
O primeiro corte do ANTES QUE O MUNDO ACABE ficou grande, como normalmente acontece: as 139 cenas montadas somaram 120 minutos e 5 segundos, num total de 1064 planos. Apesar dos mais de 5 meses desde o final das filmagens, foram 53 dias efetivos de montagem, ou pouco mais de 270 horas.
Agora, vamos parar de mexer no filme por alguns dias, revê-lo várias vezes e definir como vai ser feito o segundo corte. Este certamente vai estar mais próximo da versão final, mas é bem provável que ainda sejam necessários um terceiro, um quarto, quem sabe até um quinto corte antes que a montagem acabe.
Na imagem, o trio central do filme: Daniel (Pedro Tergolina), Mim (Bianca Menti) e Lucas (Eduardo Cardoso), num ônibus em direção a Porto Alegre. Pelas informações do laboratório, lá em cima, dá pra ver que a cena foi filmada no dia 30 de novembro de 2007 às 9h30 da manhã.
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PRIMEIRO CORTE
por Giba Assis Brasil em 19 de maio de 2008
Os saamis vivem na Lapônia, a região mais desolada da Europa, abrangendo uma parte do norte da Rússia, da Noruega e da Finlândia, e que uma antiga lenda chamou de "terra do Papai Noel". Os saamis de verdade são pastores de renas, e delas tiram leite e carne, além de fazer instrumentos de ossos e chifres. Até cem anos atrás a linguagem deles não tinha versão escrita, mas a sua música, chamada de Joik, é uma das mais antigas do mundo. Cada saami tem o seu próprio Joik, uma melodia que é só dele, que é dada pelos pais na infância. Quando um saami cresce, ele pode recriar o seu Joik, ou dar um Joik de presente para a namorada.
Daniel é um brasileiro de 15 anos vivendo numa pequena vila agrícola à beira do rio Caí. No final do ano ele vai terminar a escola, e precisa decidir se vai para uma cidade maior para continuar estudando ou se escolhe uma profissão para seguir vivendo por ali. Nesse momento tão complicado, ele leva um chute da namorada. E o melhor amigo se dá mal, por culpa dele. E o pai que ele nunca viu reaparece, na forma de uma carta, cheia de fotos e de histórias sobre povos estranhos. O mundo de Daniel, que até então se resumia à mãe, o padrasto, a irmã, os colegas e os vizinhos, da noite pro dia fica povoado de saamis, tailandeses, angolanos, tanatorajas.
Este é um pouco do clima de ANTES QUE O MUNDO ACABE, o longa que a Ana Luiza Azevedo está dirigindo, a partir do livro de mesmo nome do Marcelo Carneiro da Cunha, com roteiro do Paulo Halm e também da Ana, meu e do Jorge Furtado. O filme foi rodado entre 30 de outubro e 2 de dezembro do ano passado mas, por uma série de problemas pessoais meus, só esta semana a gente conseguiu chegar a uma primeira versão da montagem.
Primeiro corte é isso: uma versão completa do filme, com tudo o que foi rodado, na ordem prevista no roteiro, mas ainda com algumas cenas longas demais, quase sem música (na verdade, o Leo Henkin já compôs dois temas, o resto ainda falta), sem acabamento de som e sem algumas trucagens - no caso, o filme vai ter muita informação em tela de computador, principalmente nas cenas que se passam no quarto do protagonista, o adolescente Daniel, interpretado pelo Pedro Tergolina. Por enquanto, o que importa é ver tudo o que foi filmado, as ações e diálogos completos, até pra poder decidir o que é fundamental ou não para construir essa história que nós queremos contar.
O primeiro corte do ANTES QUE O MUNDO ACABE ficou grande, como normalmente acontece: as 139 cenas montadas somaram 120 minutos e 5 segundos, num total de 1064 planos. Apesar dos mais de 5 meses desde o final das filmagens, foram 53 dias efetivos de montagem, ou pouco mais de 270 horas.
Agora, vamos parar de mexer no filme por alguns dias, revê-lo várias vezes e definir como vai ser feito o segundo corte. Este certamente vai estar mais próximo da versão final, mas é bem provável que ainda sejam necessários um terceiro, um quarto, quem sabe até um quinto corte antes que a montagem acabe.
Na imagem, o trio central do filme: Daniel (Pedro Tergolina), Mim (Bianca Menti) e Lucas (Eduardo Cardoso), num ônibus em direção a Porto Alegre. Pelas informações do laboratório, lá em cima, dá pra ver que a cena foi filmada no dia 30 de novembro de 2007 às 9h30 da manhã.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Imagens do Filme
Faltam um pouco mais de 2 semanas para o lançamento de Antes Que O Mundo Acabe nos cinemas e, até lá, estaremos divulgando aqui no blog e no nosso Twitter imagens, cenas e spots de Tv do filme. Portanto, fiquem ligados e aproveitem para conferir estas três belas fotos:
Confira, também, o nosso álbum no Twitpic.
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terça-feira, 13 de abril de 2010
Filme será lançado em maio
Dia 14 de maio, o filme Antes Que o Mundo Acabe, dirigido por Ana Luiza Azevedo, entra em cartaz nos cinemas. O filme conta a história de Daniel, um menino de 15 anos, mergulhado em seu pequeno mundo, com problemas que parecem insolúveis: uma namorada que não sabe o que quer, um amigo que está sendo acusado de ladrão, uma pequena cidade que vai ter que ser deixada para trás, quando recebe uma carta do pai que nunca conheceu e já nem lembrava que existia. Através de cartas e fotos enviadas pelo pai, Daniel descobre que o mundo é bem maior do que aquele que até então conhecia. Maria Clara, a irmã pequena de Daniel, observa tudo o que acontece à sua volta e, com um olhar crítico, narra esta história. Uma história em que parece que tudo vai acabar: os ursos negros, o suco de laranja, as tribos poliândricas e a pacata vida em Pedra Grande.
Assista ao trailer do filme
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